otimismo

Muitos estudos indicam que a dor, ao atrair a maior parte da atenção do indivíduo, interfere negativamente nas funções executivas, ou seja, no planejamento e na execução de atividades com objetivos específicos. Agora, um estudo publicado na edição deste mês na Revista Pain concluiu que o aumento do otimismo pode influenciar positivamente nesta relação. Neste post, você poderá entender como se dá esta influência e qual foi o método utilizado na pesquisa.

O estudo em questão foi realizado na Faculdade de Psicologia e Neurociências da Universidade de Maastricht, na Holanda. As hipóteses a serem testadas eram duas:

 

1-    Confirmar se a dor experimentalmente induzida era capaz de piorar a capacidade do sujeito de realizar uma atividade executiva

2-    Saber se a indução de otimismo era capaz de neutralizar esse efeito da dor nas funções executivas

No experimento, os sujeitos deveriam completar uma tarefa depois de entrarem em contato com água muito gelada (estímulo doloroso) ou água morna (estímulo confortante). Além disso, metade dos sujeitos participaram de uma atividade para induzir otimismo.

A pesquisa foi feita com 80 estudantes saudáveis. Metade deles teve seu nível de otimismo induzido através da técnica BPS (“Best Possible Self”), em que os participantes devem escrever um texto imaginando sua própria vida em um futuro em que tudo acontece da melhor maneira possível. A outra metade, escreveu sobre um dia típico seu.

Metade dos participantes tiveram que colocar a mão direita em um tanque com água gelada por até 3 minutos (estímulo doloroso). O outro grupo, colocou a mão em água morna pelo mesmo tempo (estímulo confortante).

O procedimento para avaliar as funções executivas foi o seguinte: os participantes deveriam memorizar uma lista de palavras aleatórias ao mesmo tempo em que resolviam problemas aritméticos.

O estudo concluiu que a dor realmente prejudica as funções executivas, pois as pessoas que colocaram a mão direita na água fria tiveram um desempenho significativamente pior do que as que colocaram a mão em água morna. Já em relação aos participantes que receberam a intervenção para aumento do otimismo, esta diferença não existiu, ou seja, o resultado na tarefa não foi prejudicado pelo estímulo doloroso (água fria).

Os autores apontam que o estudo tem implicações clínicas importantes para os pacientes com dor crônica. Eles sugerem que intervenções simples que aumentam o otimismo, como a BPS, podem promover uma melhora significativa nas funções cognitivas, que costumam estar prejudicadas após anos convivendo com a dor.

Intervenções como a BPS fazem parte de um novo paradigma que cada vez ganha mais espaço na Psicologia. Essa nova proposta, chamada de Psicologia Positiva, busca promover não só a cura das doenças e das deficiências psicológicas do indivíduo, mas principalmente reconhecer suas principais virtudes e forças e desenvolvê-las. Muitas pesquisas têm apontado resultados importantes desta nova abordagem no tratamento da dor crônica.

Para ler o artigo original da Revista Pain, clique no link: http://www.painjournalonline.com/article/S0304-3959(13)00558-7/abstract

Equipo Interdisciplinario

 

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Psiquiatra y acupuntora.

 

 
Ana Paula Cachola Carvalho

Ana Paula Cachola Carvalho

Psicóloga.

 

 
José Luiz Dias Siqueira

José Luiz Dias Siqueira

Psicólogo.

 

 

 

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Enfermera.

 

 
Raquel Valentim

Raquel Valentim

Enfermera.

 

 
Luciana Magri

Dra. Luciana Magri

Nutricionista.

 

 

 

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Fisioterapeuta.

 

 
Juliano Xidieh

Juliano Xidieh

Fisioterapeuta.

 

 

 

 
  • Mari

    Mari

    "Já tinha consultado inúmeros médicos sem resultado algum...o Singular fez toda a diferença no momento crítico pelo qual passei. Além dos profissionais competentes, o tratamento humanitário foi destaque durante o tratamento." Lea Más
  • Marcelo

    Marcelo

    "23 anos de dor lombar crônica. No começo de tudo a dor era insuportável, 24 hs por dia; nessa época já não esperava mais nada, era como mais uma consulta, mas foi através do tratamento de bloqueios e fármacos específicos Lea Más
  • Priscilla

    Priscilla

    "Confio plenamente em toda equipe que cuida de mim...estou evoluindo cada dia mais...minha vida não parou." Lea Más
  • Lucinda

    Lucinda

    Acho que nunca me acostumei com a dor, e saber que era possível me livrar dela me fez chegar até aqui, um lugar tão Singular, que certamente simbolizará um novo jeito de caminhar, um novo destino com projetos e possibilidades. Lea Más
  • Omar

    Omar

    DR CHARLES e DR FABRÍCIO dois Profissionais e dois seres humanos , sem palavras..... Lea Más
  • Marcelo

    Marcelo

    No início de 2013 comecei a sentir dores constantes na região cérvico-toráxica. Não sabia as causas e muito menos o diagnóstico para aquele incômodo muscular que passou a ser diário. Com o passar do tempo a dor começou aumentar de intensidade e de duração. Lea Más
  • Anderson

    Anderson

    É difícil mensurar minha satisfação atual, assim como era difícil suportar tanta dor e sofrimento pelo qual passei quando do início de meu tratamento junto à clínica singular, em especial pelo atendimento prestado pelo Dr. Charles. Lea Más
  • Gláucia

    Gláucia

    Procurei o Dr. Fabrício em decorrência de um pós operatório frustrado. Cheguei a primeira consulta totalmente fatigada, abaixo do meu peso, muita olheira por  noites mal dormidas e com uma grande expectativa quanto a solução para o alívio das dores Lea Más
  • Rodrigo

    Rodrigo

    Assim como o ano de 2016, o de 2017 para mim inicia-se com um enorme otimismo e as melhores expectativas possíveis! Todo esse otimismo está embasado no belíssimo papel que a Clínica SINGULAR desempenha em minha vida e na de Lea Más
  • Rosalva

    Rosalva

    Quero agradecer à toda equipe da Clínica Singular, todos, sem exceção, atenciosos, sempre presentes e muito gentis.  Em especial ao fisioterapeuta Rodrigo Vasconcelos que me auxiliou com exercícios e após conversar com o Dr. Rafael Barreto Silva  do Instituto da Lea Más
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • 7
  • 8
  • 9
  • 10