É mais do que comprovado que o cérebro tem um papel fundamental na experiência de dor das pessoas. E, ao contrário do que se pensava anteriormente, nosso sistema nervoso central muda a partir das nossas vivências. Esse conceito se chama neuroplasticidade, ou seja, a capacidade que o nosso cérebro tem de mudar para promover uma maior adaptação ao ambiente.
A dor persistente costuma gerar mudanças cerebrais importantes. Por sua vez, através de algumas ações, nós também podemos promover mudanças no nosso cérebro que o tornem menos sensível e que gere uma resposta de dor menor.
A revista Pain Pathways listou cinco atitudes para reprogramar o cérebro de maneira que a experiência de dor seja atenuada. Nós do blog Singular, resumimos o texto da revista e traduzimos aqui para nossos leitores.
1) Exercite-se
Fazer exercícios físicos de maneira regular aumenta os níveis de oxigênio e de sangue fluindo no cérebro, provendo energia extra para as atividades cerebrais. Com isso, é mais possível haver a desejada neuroplasticidade.
2) Use a sua imaginação
Nossas mentes têm a capacidade de nos levar aonde for! Aproveite essa habilidade e use sua imaginação, por exemplo, para visualizar seu corpo sendo curado, cada vez mais saudável. Isso ajuda a criar novas conexões que favorecem o processo de reabilitação.
3) Tente algo novo!
Comece com um novo hobby, aprenda outras línguas, conheça músicas novas. Atividades novas estimulam nosso cérebro de uma maneira intensa.
4) Alimente seu cérebro
Nosso cérebro representa cerca de 2% do peso corporal, mas consome cerca de 20% da energia do corpo. Isso exige um consumo adequado de nutrientes. Alguns exemplos de alimentos que ajudam a manter um cérebro saudável são nozes, amêndoas, folhas verdes, chocolate amargo, vegetais crucíferos (brócolis, couve flor, couve de Bruxelas), azeite de oliva e salmão, entre outros
5) Sorria!
Por últimos, mas não menos importante: procure manter o bom humor. Risadas são medicinais, pois estimulam a produção de químicos relacionados ao bem-estar. Quanto mais positivos nos sentimos, mais nossos corpos e nossos cérebros experimentam benefícios em relação à saúde.
Para o artigo original da Revista Pain Pathways, clique aqui