Por muito tempo a artrose foi conhecida como resultado de um desgaste natural do corpo humano, contra o qual não havia nada a ser feito. Esta ideia vem sendo desafiada por pesquisadores. A edição de abril do periódico “Nature Reviews – Rheumatology” traz um artigo de revisão que aponta que na realidade, há maneiras de se prevenir esta condição dolorosa.

Pesquisadores da University of Surrey, liderados pelo prof. Ali Mobasheri, identificaram uma relação crucial entre o metabolismo e a artrose. A hipótese principal é que mudanças metabólicas, causadas por dieta pobre e sedentarismo, afetam a capacidade das células de produzirem energia. Isto, por sua vez, leva a uma superprodução de glicose, que, quando não utilizada, se transforma em ácido lático, que é difícil de ser secretado. Níveis anormais de ácido lático levam a uma inflamação das cartilagens, que impedem movimentos e causam dor.

Segundo os autores do artigo, ao se identificar tais mudanças metabólicas nas células, torna-se possível controlar ou desacelerar os sintomas da artrose, aliviando o sofrimento de milhões de pessoas no mundo todo.

A artrose, ou osteoartrite, é a forma mais comum de artrite, afetando principalmente mulheres após a menopausa, que são predispostas devido a fatores biológicos, genéticos e hormonais. Para saber mais sobre esta condição e seu tratamento, clique aqui: https://www.singular.med.br/en/media-center/blog/291-entenda-o-que-e-artrose-e-como-e-o-seu-tratamento.html

Para ler o artigo original em inglês, clique aqui: https://www.nature.com/nrrheum/journal/v13/n5/full/nrrheum.2017.50.html